Uma lição inconstante

Aprendi que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. Começo a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começo a aceitar minhas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendo que não importa o que eu me importe, irão existir pessoas que, simplesmente, não se importam. Aceito que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando, e eu vou precisar perdoá-la por isso. E que quando falo eu libero minhas dores emocionais e me sinto mais aliviada. E minhas verdadeiras amizades continuam a crescer, e esses meus bons amigos são a minha família que permiti escolher. Sei que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre mim, porém sou responsável por mim mesma. Ou controlo meus atos, ou eles me controlarão; sou uma pessoa flexível, aquela que quão delicada e frágil seja a situação, sempre existem dois lados.Não importa onde eu cheguei, mas onde estou indo. E eu, realmente, aprendo que posso suportar qualquer coisa, que sou forte. E como diria Willian Shakespeare: Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

Tempos e tempos

Dia 15 de maio ocorreu minha última postagem. E Lembrei de tudo o que passei para pôr nisto. A cada poucas decepções entre amigos, a cada tranquilidade de estar realizada de completar algo, a cada adrenalina por se arriscar em algo - são esses simples e quase imperceptíveis fatos que fazem com que eu siga adiante, respire, sorrie, chore e saiba me impor limites. Aprendo que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfretando as consequências; e que paciência requer muita prática. A maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive, e o que eu pude reaproveitar delas. Eu sei que existem muitas pessoas que nos amam, mas que não sabem demonstrar. E hoje estou com mais senso, sabendo quem eu sou, como sou, e o que sou.

Três Lados - Skank

(...) E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe

Cada um terá razões ou arpões
Dediquei-me às suas contradições, fissões, confusões
Meu desejo, seu bom senso, raivosos feito cães
E a manhã nos proverá outros pães

Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe

Somos dois contra a parede e tudo tem três lados
E a noite arremessará outros dados
Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar (...)

Quem pretende apenas a glória, não a merece.

Passamos a vida procurando alguém que nos complete, que nos ame sem restrições, que viva por nós. Esperamos aquela pessoa que valorizem nosso sentimento, e enquanto ela não chega esbajamos simpatia para todos e mostrando um sorriso estampado em nossos rostos mesmo quando a situação não for muito alegre. Daí aparece um pessoa qualquer a quem temos que nos arriscar para ver se ela é o verdadeiro amor. E para viver um grande amor é preciso muita concentração e muito siso, é muito importante viver sempre junto e até se possível um só defuntos para um casal apaixonado, para não morrer de dor. Sempre temos que ter um cuidado permanente, porque qualquer passo em falso com seu amado esfria um pouco o amor. Mas nada disso vale se não acharmos uma pessoa certa. O certo é a espera... Não correr atraz de um amor incerto e se preciptar. Agora, deixo um texto de Mário Quintana como conclusão disso tudo: “Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele (a) cara que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem (a mulher) da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas…é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”

Débora Cedraz: simplicidade, magnanimidade e respeito.

Queria fazer uma dedicação para Débora, estou devendo uma descrição à ela faz tempo. Eu queria começar falando de fatos, quando no conhecemos, mas isso só tornaria esse texto maçante e quando você terminasse de lê-lo já estaria babando de sono. Débora, tão nova, uma pessoa sonhadora que adora bandas de rock, e é melancólica demonstrando sentimentos em desenhos com relação a inspirações de Dulce Maria. Aquela que sonha como uma menina que tem medo do monstro do armário e que sabe lidar com problemas como um guerreiro numa batalha. Porque a qualquer custo eu faço questão de citar que você tem os olhos liiindos, verdadeiras pedras de rubi que ressaltam com a luz do Sol. Se algo te importunar, pode contar comigo pra qualquer coisa. Isso é reciproco, e você é muito especial. De exata forma, eu amo você Déb. ♥

O primeiro de tantos .

Minha primeira postagem nesse blog: Eu queria começar a retratar todos os tipos de coisas que já sofri, que já fiz, que já desviei, que já curti com toda adrenalina. Eu sou um tipo de pessoa que ainda gosta dos modos antigos, escrever em diários a canetas coloridas e colar imagens dos melhores momentos, não escrever em um diário on-line onde todos podem ver. Mas, eu peguei uma forma de sempre desabafar e quando for explicar para alguém que eu possa representar nesta forma, e não em risos ou lágrimas e no final não conseguir demonstrar nada. Isso é uma forma de desabafo, se livrar da depressão que existe no nosso próprio eu, ou demonstrar sua imensa alegria por algo/alguém ou até fazer uma declaração para alguém, tanto faz. Eu posso até me beneficiar disso ou achar mais remorsos dentro de mim .. Mas vou fazer de tudo para que esse seja mais um trabalho produtivo e que vocês possam se indentificar em alguns textos.

Grata, Tácia Camilla Costa Marques ;*